4 QUESTÕES SOBRE A CAMPANHA SALARIAL DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS

O Fórum Nacional das Entidades do Serviço Público Federal, o FONASEFE, protocolou em 18 de janeiro a pauta salarial solicitando um reajuste emergencial de 19,99%.
Desde então, as diversas categorias de servidores realizaram atos públicos em Brasília e nos estados, paralisações, vigília semanal na porta do Ministério da Economia, além da pressão virtual, culminando com uma grande vigília realizada em Brasília no final de março de 2022 e greves em algumas categorias. Diante da nossa pressão, o governo fez um aceno sobre possibilidade de um reajuste de 5%.
Mas há garantias do reajuste de 5%?
Até agora, não houve abertura de processo negocial conosco. Já fomos ao STF e ontem (17) oficializamos um pedido de reunião com os presidentes da Câmara e Senado.
Nossa exigência é simples: que o processo de negociação seja aberto urgentemente. Só assim teremos garantias e saberemos em que condições se darão esse aceno. Quais categorias estariam contempladas? Seria aplicado sobre o vencimento base ou no conjunto da remuneração?
Outra questão e não menos importante, é a insuficiência da proposta diante da nossa perda salarial acumulada.
Só no governo Bolsonaro, tivemos uma corrosão salarial de 19,99% (!!!) e essa é a nossa reivindicação! Reajuste de 19,99% Já!
Como dito no primeiro ponto, nossa mobilização rendeu um aceno de reajuste de 5%.
O caminho para abrir a mesa de negociação e conquistarmos o reajuste de 19,99% não pode ser outro a não ser intensificar as nossas mobilizações em nossas categorias. É preciso unidade e a adesão de mais categorias à greve, agregando aos setores que já se encontram em movimento grevista. Vamos à luta!
#sosserviçopúblico #reajustejá
Esta campanha é patrocinada por:
ANDES-SN , Fenasps Sindical , ASFOC – Sindicato Nacional , Fasubra Sindical , Sinait – Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho , Sindifisco Nacional, SINAL, SINASEFE, SindMPU SP, Assibge/SN – Sindicato nacional dos trabalhadores do IBGE e Fenajufe Federação Nacional.
Fonte: FASUBRA