O FONASEFE, Fórum das Entidades Nacionais dos servidores Públicos Federais, lançou nessa quarta-feira, dia 17/05, às 15h em Brasília a campanha salarial de 2024. Após 7 anos sem reajuste, os servidores conquistaram recentemente o reajuste de 9%.

O ato aconteceu na frente do anexo II da Câmara dos Deputados, com o objetivo de mobilizar e pressionar os parlamentares contra o novo arcabouço fiscal (PLP 93/2023), que privilegia o “mercado” às custas dos investimentos, serviços e servidores públicos.

Nossas reivindicações para a Campanha Salarial 2024:
✅ Recomposição das perdas salariais;
✅ Equiparação dos auxílios entre poderes;
✅ Revogaço JÁ!
✅ Mesas específicas de carreira JÁ!
✅ Não ao Arcabouço fiscal!

No dia 28 de abril, foi publicada a MP, fruto de acordo feito entre as entidades representantes do serviço público e governo. O índice conquistado não contempla as perdas acumuladas dentro do funcionalismo e é resultado das diretrizes de orçamento do governo anterior. Passados os difíceis anos desse último governo para as categorias de servidores públicos, a nova campanha salarial que se iniciará será um momento decisivo para o funcionalismo público.

Nesta campanha, é importante que a Mesa de Negociação seja justa e democrática, com espaço para a participação das entidades representativas, onde possam levar os anseios das bases do funcionalismo. Será necessário reverter os múltiplos ataques aos servidores ocorridos nos últimos anos.

Contradição do arcabouço fiscal

Ao longo do processo da negociação emergencial que conquistou o recente reajuste aos servidores federais, o governo manifestou a intenção de valorizar os servidores, criar novos concursos e reestruturar carreiras. Entretanto, o novo arcabouço fiscal apresentado coloca em risco todo o seu compromisso com o serviço público. O novo arcabouço fiscal não pode passar, a pressão do mercado não pode se sobrepor à reconstrução do país, que é o lema do governo federal. No lançamento da campanha salarial de 2024 os servidores públicos federais também se manifestarão contra a proposta do novo arcabouço fiscal.

Fonte: ASSUFSM.