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Votação para representante técnico e técnica na CPA está aberta

Está aberta a votação para eleição dos membros representantes da categoria dos técnicos e técnicas para a Comissão Própria de Avaliação da FURG.

Estão concorrendo três chapas:

Chapa 1:  Patrick Matos Freitas (PROPLAD) e Berenice Barcellos (HU);

Chapa 2: Lizandro Mello (PROGEP) e Jean Guilherme F. Corrales (PROGRAD);

Chapa 3: Elisa Cordeiro Bastos (PROGEP) e Luciana Martinez Duarte (PROGEP).

 

O período de votação acontece nos dias 27 e 28 de agosto e é realizado de forma on-line através da página de consultas da Universidade https://consultas.furg.br através de login e senha do sistema FURG.

 

A Comissão Própria de Avaliação é uma comissão autônoma e responsável pela organização das avaliações institucionais internas e prestação de informações solicitadas pelo MEC. Na FURG ela é composta por diversos segmentos da comunidade interna como: discentes, docentes, técnico-administrativos, servidores aposentados e indicações da comunidade externa da FURG.

A participação como membro da CPA permite que a comunidade universitária tenha uma voz ativa nos processos de Avaliação Institucional, pois cada segmento tem sua representação na Comissão, compartilhando suas ideias, experiências e perspectivas.

Salienta-se a importância de ter a participação da categoria nessa comissão e por isso a importância de se eleger uma chapa de técnicos-administrativos, pois permitirá que o processo de avaliação da FURG seja mais abrangente e representativo.

 
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GT Carreira da APTAFURG realiza encontro

O GT Carreira da APTAFURG irá realizar uma reunião aberta para toda a categoria dos técnicos e técnicas da FURG e IFRS com o objetivo de discutir alguns assuntos discutidos no último informe da FASUBRA (ID AGO4), como por exemplo o andamento das discussões sobre a Carreira da categoria e, também sobre o andamento das pautas de greve na CNSC.

O encontro acontecerá na próxima terça-feira, 3 de setembro, às 14h no auditório da APTAFURG.

 
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GT LGBTQI+ da FASUBRA realiza reunião

A Coordenação LGBTQI+ da FASUBRA realizará as 14h do dia 04 de setembro de 2024, uma reunião virtual do GT LGBTQI+ da FASUBRA, para debater os seguintes temas:

1) Informe sobre a XVIII Jornada LGBTQI+ realizada nos dias 6 a 8 de agosto de 2024;

2) Informe sobre o questionário enviado pela FASUBRA sobre a existência de GT LGBTQI+ ou Coordenação de Combate a opressão;

3) Apresentação da proposta metodológica e de cronograma do VI Encontro Nacional LGBTQI+ da FASUBRA que ocorrerá presencialmente em Brasília.

 
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Uma linha do tempo da greve de 113 dias que mudou o cotidiano dos técnicos técnicas da FURG e IFRS

11/03 – Assembleia lotada com participação no auditório e online a categoria formou o Comando Local de Greve.

13/03 – Primeira setorial da greve com a participação do CLG no campus do IFRS para conversar com os colegas técnicos e técnicas

14/03 – Categoria em greve participa do Festival Movimenta FURG – Hip Hop 50 anos, que aconteceu nas quadras esportivas do CAIC. Muito Hip Hop, grafite, feira de arte, esportes entre outras atividades.

 Nesse dia também houve setorial na Diretoria de Obras da FURG.

16/03 – Uma atividade humanitária da greve foi a campanha de doação de Sangue.

18/03 – Setorial na Escola de Enfermagem para fazer uma conversa com a categoria que ainda não tinha aderido a greve.

20/03 – Assembleia lotada com a participação forte da categoria para fazer a primeira avaliação do movimento grevista.

26/03 – Setorial no Campus da FURG em Santa Vitória do Palmar. O Comando Local de Greve organizou uma atividade para fazer uma conversa com a categoria.

30/03 – As Mulheres da FURG e IFRS juntas no movimento de greve orgizaram a atividade de Solidariedade Feminista Internacional pela Palestina.

01/04 – Panfletagem no Hospital Universitário. A categoria organizou uma atividade para conversar com os técnicos e técnicas do HU da FURG.

03/04 – Mais uma assembleia da categoria para debater os rumos da greve. Durante toda a greve, semanalmente houve assembleias, sempre lotadas de forma presencial e online.

Assembleia unificada entre técnicos, docentes e estudante.

05/04 – Uma das atividades mais importantes de toda a greve foi o momento da assembleia unificada que reuniu técnicos e técnicas, docentes e estudantes da FURG e IFRS para discutir as pautas que unem todos esses segmentos que era o orçamento da Universidade.

08/04- Começou a greve dos docentes da FURG e IFRS. A APTAFURG esteve presente para trazer as atualizações da greve dos técnicos e técnicas.

09/04 – Setorial no campus da FURG de São Lourenço do Sul.

10/04 – Os estudantes da FURG. Também entram em greve. Comunidade Universitária debatendo os rumos da FURG.

11/04 – O GT Carreira local se reuniu para apresentar o relatório da Comissão Nacional da Carreira. Os primeiros passos do que aconteceria durante toda a greve sobre a discussão da Carreira.

12/04 – CLG de greve dos técnicos e dos professores se reúnem para fazer a articulação entre as duas categorias e conversarem sobre as pautas em comum, como a recomposição orçamentária na educação federal.

15/04 – Os trabalhadores e trabalhadoras da educação municipal, através do seu sindicato, SINTERG manifestaram apoio à greve dos técnicos e técnicas, docentes e estudantes.

16/04 – O CLG se reuniu com a Comissão de Interlocução da FURG para debater assuntos relacionados a greve e a categoria.

17/04 – Marcha do funcionalismo em Brasília amplia pressão sobre o governo.

18/04 – Atividade da Educação Pública de Rio Grande no Largo Dr. Pio. Trabalhadores e trabalhadoras da educação municipal, estadual e federal estiveram reunidos conversando com a comunidade rio-grandina.

24/04 – A assembleia debateu a primeira proposta do governo para a categoria.

25/04 – Panfletagem no campus do IFRS e logo após houve uma conversa com a direção do IFRS, do campus Rio Grande. Governo assina acordo para o reajuste dos benefícios dos técnicos administrativos

02/05 – A assembleia debateu nesse dia a contraproposta de acordo da FASUBRA que foi entregue ao governo. Nesse dia o CLG se reuniu com o Deputado Federal, PT, Alexandre Lindenmeyr, com o propósito de apresentar as demandas da categoria para que o mesmo pudesse fazer articulações com o Governo.

04/05 – Devido as enchentes que o Estado do Rio Grande do Sul enfrentou e que atingiu de forma violenta a população do Estado, principalmente nas cidades de Rio Grande e São José do Norte, a categoria passou durante todo o mês de maio mobilizada para ajudar aos afetados pelas enchentes.

22/05 -Marcha de trabalhadores ocupa . Manifestação convocada pela CUT e outras centrais sindicais foi ampliada com a presença dos trabalhadores da educação federal em greve.

29/05 – Assembleia da categoria deliberou unanimemente por rejeitar a proposta do governo que concedia apenas os reajustes de 9% para 2025 e 5% para 2026.

03/06. – Andes e Sinasefe ocupam MGI e arrancam nova rodada de negociação.

05/06 – Assembleia discutiu sobre a conjuntura do momento da greve. Nesse momento a greve estava forte nacionalmente e com uma articulação política para que houvesse uma proposta melhor para a categoria.

11/06 – Os três meses de greve foram marcados por mais uma rodada de negociação das entidades FASUBRA e SINASEFE com o Governo.

13/06 – Assembleia teve a participação do reitor da FURG, professor Danilo Giroldo, que após reunião da ANDIFES com o presidente, apresentou a situação orçamentária das IFES.

19/06 – A Assembleia de Greve foi essencial para definir os rumos da greve dos e das TAEs da FURG e IFRS. Após quase três horas de debates, análises de conjuntura e avaliações sobre a proposta do governo, a categoria decidiu por aceitar a proposta e continuar na greve até a assinatura do Termo de Acordo devendo constar no mesmo todos os prazos para a conclusão dos trabalhos das Comissões, Grupos de Trabalho e modificações legislativas das propostas não financeiras e RSC.

Ao todo, foram  202 votos favoráveis a proposta e 42 contrários.

Na abertura da Assembleia, o IG 3 de junho foi lido, junto com a análise do CLG. Além disso, informes nacionais e locais foram passados como por exemplo o convite à toda categoria pra participar da roda de conversa realizada pela APROFURG sobre o PL 1904 que criminaliza o Aborto Legal e que acontece no dia de hoje, 19 de junho, às 14h na sede do sindicato.

02/07 – A categoria se reuniu e deliberou pelo fim da Greve. Após 113 dias de greve foi deliberado pelo retorno das atividades no dia 8 de julho.

03/07 – CLG reúne com Comissão de Interlocução da FURG para discutir o retorno da categoria as atividades.

08/07- Categoria dos técnicos e técnicas da FURG e IFRS retornam as atividades.

  

 

 

 
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Paralelo 30 discutirá XVIII Jornada LGBTI+: Repercussões e Perspectivas nas Politicas Publicas

Nesta sexta- feira, 16 de agosto, o programa Paralelo 30 da APTAFURG irá receber o coordenador da pasta LGBTQIA+ da FASUBRA , André Nascimento dos Santos e o coordenador da APTAFURG, Renato Zacarias Silva para conversa sobre a XVIII Jornada LGBTI+: Repercussões e Perspectivas nas Politicas Publicas.

O programa começa às 11h da manhã, ao vivo, com transmissão simultânea na FURG FM e no canal oficial da FURG no youtube. O link você pode acessar aqui:

Apoio fundamental da APTAFURG Sindicato.

 
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Preços dos alimentos e bebidas têm queda em julho. Inflação fecha em 0,38% no mês

Aumento da inflação no período teve como violões a gasolina e as passagens aéreas. Índice em julho fechou em 0,38%

Fonte: CUT

pesar de a taxa de inflação medida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ter fechado 0,38% em julho deste ano, índice maior que o do mês anterior, junho (0,21%), os preços dos alimentos no país apresentaram quedas significativas.

Dentro do grupo, o item alimentação no domicílio apresentou um recuo de 1,51% pela primeira vez em nove meses. As principais quedas foram do tomate (-31,24%), cenoura (-27,43%), cebola (-8,97%), batata-inglesa (-7,48%) e das frutas (-2,84%).

Os dados divulgados nesta sexta-feira (9) mostram que o avanço na inflação foi impulsionado principalmente pelos aumentos nos preços das passagens aéreas, energia elétrica e gasolina.

No acumulado dos últimos 12 meses, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) alcançou 4,5%, exatamente o teto da meta de inflação estabelecida pelo Banco Central, que varia entre 1,5% e 4,5%. Desde o início do ano, o IPCA já soma 2,87%.

Grupos

Sete dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados pelo IPCA apresentaram alta de preços na passagem de junho para julho. A maior pressão inflacionária ficou com o grupo transportes, que subiu 1,82% e representa impacto de 0,37 ponto percentual.

A gasolina, que faz parte desse grupo de transportes, subiu 3,15% e representa, individualmente, o maior impacto dentre todos os produtos apurados, 0,16 ponto percentual. As passagens aéreas ficaram 19,39% mais caras em julho, contribuindo com 0,11 pontos percentuais no IPCA.

O grupo habitação também contribuiu para a elevação do IPCA em julho, registrando uma alta de 0,77%. A terceira maior pressão individual sobre a inflação veio da tarifa de energia elétrica residencial, que integra o grupo e subiu 1,93%, com impacto de 0,08 ponto percentual no índice.

 
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A Greve dos 100 dias: Uma avaliação de uma das maiores greves da história categoria

Texto publicado no jornal Sindicato na Luta, do mês de Julho de 2024.

O movimento paredista de 2024 em termos temporais foi um dos maiores da história da FASUBRA. Os TAE, como de costume, não fugiram da responsabilidade e demonstraram a coragem de sempre ao iniciar um movimento pela educação que foi muito além de dos limites das reivindicações próprias da sua carreira. Um mês antes do SINASEFE e ANDES, colocou trabalhadores e trabalhadoras de todo Brasil nas ruas promovendo a discussão sobre o grave problema do orçamento das Universidades e Institutos Federais, além da reposição das perdas salarias e reestruturação da carreira.

Com o ingresso das demais entidades e com o apoio dos estudantes, a partir de abril, foi deflagrada a Greve da Educação, que contou com a simpatia de toda a comunidade universitária, da população em geral e até mesmo de vários Reitores e Reitoras de importantes IFE.

Aos poucos o movimento foi crescendo e começou a chamar atenção da sociedade, com espaço na mídia e apoio político. Como era de se esperar em um cenário democrático e aberto ao diálogo o Governo Federal, em que pese a dureza das negociações e a quase intransigência em negociar alguns pontos de pauta, não realizou nenhuma pressão excessiva sobre o movimento como a ameaça de corte de ponto, o que foi ponto comum em muitas greves.

Seis mesas de negociação foram realizadas com os TAE desde a apresentação da proposta de reestruturação de carreira de 2023 formulada pela FASUBRA e a aprovação do estado de greve, ainda no ano passado. A pauta de greve dos TAE pode ser entendida ou subdividida em quatro principais eixos: reposição das perdas inflacionárias (reajuste salarial), reestruturação de carreira, recomposição orçamentária das IFE e uma pauta não financeira, centrada principalmente na revogação de medidas antissindicais e que retiraram a autonomia das Universidade e Institutos Federais, criadas nos governos Temer e Bolsonaro.

 

O resultado esperado pela categoria

Com efeito, o resultado final do movimento não agradou a totalidade da categoria, principalmente no que se refere ao ponto do reajuste salarial ao passo que não foi apresentada nenhuma proposta para o ano de 2024, sendo pactuado apenas para os anos de 2025 e 2026. A proposta, nestes moldes, esteve longe de atender as grandes expectativas geradas no seio da categoria com a eleição de Luis Inácio Lula da Silva e que prometia voltar a valorizar a educação como eixo central do Governo Lula 3.

É certa e verdadeira a crítica de que no aspecto financeiro a proposta aprovada não valorizou os TAE, pois manteve a categoria com a pior remuneração no executivo federal, conservando uma grande distância para servidores de outras carreiras como também para os docentes.

No que se refere à reestruturação da carreira deve ser reconhecido que seu resultado final não cumpriu com a principal finalidade que era de torná-la mais atrativa, valorizando quem dela faz parte e atraindo novos servidores interessados em seu desenvolvimento.

Já no que toca a pauta não financeira verifica-se que muitos itens do acordo de 2024 repetem temas que foram objeto do acordo de 2015, com a ressalva que logo após a sua celebração a Presidenta Dilma sofreu um golpe e seu sucessor não cumpriu com o ajustado, iniciando um triste e longo período de perseguição e retirada de autonomia do setor da educação, que teve seu auge no governo Bolsonaro.

 

Fazendo pequenas comparações – os ganhos da categoria

 

No entanto, é necessário fazer um exercício e diante de uma análise da conjuntura política e econômica profunda realizar uma comparação dos ganhos dos TAE com outras carreiras do executivo.

Um primeiro aspecto que deve ser ressaltado é de que o acordo firmado com os TAE no dia 27/06/2024 não apresentou uma proposta rebaixada com relação a outras categorias que também celebraram acordos com o MGI ao longo de 2024. Se não foi superior, demonstrando efetivamente que a educação merece de uma reparação na história recente, não foi menor que a dos outros. Isto por si só já um ponto que deve ser comemorado diante do cenário dos últimos anos onde apenas as carreiras de estado e forças policiais pareciam ter voz no funcionalismo.

Outro ponto de destaque, ainda no que se refere ao tema reajuste salarial, é que o acordo repõe toda a inflação projetada para o Governo Lula 3 e caso seja considerado o reajuste concedido ainda no ano de 2023, existe a reposição de pelo menos uma parte das perdas ocorridas nos duros anos Temer/Bolsonaro. É relevante ainda ser feita a ressalva de que muito embora houvesse previsão já no orçamento elaborado no governo Bolsonaro de um reajuste para 2023 este foi projetado em meio a um ano de disputa eleitoral para Presidência e sem qualquer garantia de que fosse aplicado à totalidade do funcionalismo. Também é importante mencionar que a projeção era de 6% e através de uma medida provisória e uma realocação orçamentária o Governo atual realizou a majoração do índice para 9%, além de um primeiro importante reajuste nos benefícios do auxílio alimentação, creche e saúde.

A distância interna existente entre os níveis de classificação A, B, C e D para o nível E também foi diminuída como ganho de greve. O nível E passou a ser a nova referência da categoria, garantindo que sempre será buscado o reajustamento dos profissionais de nível superior, impactando sucessivamente nos demais trabalhadores e trabalhadoras. A alteração da correlação ainda repara as distorções proporcionando aos servidores dos níveis A, B e C reposições superiores, o que era uma bandeira da categoria perseguida a muito tempo.

A majoração do STEP das progressões impactou igualmente de forma significativa colaborando para reajustes superiores aos da inflação e fazendo com que os trabalhadores em padrões finais da carreira tenham ganhos ainda mais elevados.

Já no que se refere à carreira a diminuição do interstício para as progressões por mérito de 18 para 12 meses representou um importante avanço, desta vez para trabalhadores e trabalhadoras que estão no início de carreira. Estes foram diretamente afetados pela reforma da previdência de 2013 por se aposentar por média de contribuição. Desta maneira, a diminuição de tempo para alcançar o topo da carreira contribuirá para que trabalhadores e trabalhadoras tenham perdas menores em suas aposentadorias.

Outro elemento que também se refere a diminuição do tempo de carreira foi o avanço conseguido nas negociações de greve de inclusão da capacitação, bandeira histórica da FASUBRA, como forma de progressão, ainda que por meio de uma aceleração dos níveis por mérito e não como item isolado. Desta maneira, novos servidores poderão chegar ao topo da carreira em 15 anos, 7 anos menos do que hoje.

Relativamente ao incentivo à qualificação uma mudança muito importante resultado das negociações foi o fim da correlação indireta, passando todos os percentuais de IQ a serem pagos como valor total independentemente da área de conhecimento onde o curso de educação formal seja realizado. Esta mudança permitirá reajustes superiores aos dos aumentos na remuneração nos anos de 2025 e 2026 para um grande grupo de trabalhadores.

 

Um dos maiores ganhos da greve para a categoria

Um dos maiores e se não o maior ganho da greve se deu fora dos limites dos reajustes e mudanças na carreira e começou a ser alicerçado na verdade antes mesmo de sua deflagração: a reativação da CNSC. A Comissão Nacional de Supervisão de Carreira é sem sombra de dúvidas um instrumento efetivo, composta por membros TAE da FASUBRA e SINASEFE, que zela pelo acompanhamento da carreira, das políticas de pessoal desenvolvidas no MEC, assessorar e apontar caminhos pra aprimorar o PCCTAE. Ela instrumentaliza todas as ações do MEC e MGI e assumiu um papel de destaque como local de discussão de todos os pontos de pauta do acordo não financeiros por meio de GTs e comissões.

Dentro da CNSC será tratada, por exemplo, a regulamentação do Reconhecimento dos Saberes e Competências (RSC). Com prazo definido, a comissão nos próximos 180 dias compilará o modelo de incentivo aprovado pela maioria da base, definirá seus critérios de concessão e elaborará as mudanças legislativas necessárias para o pagamento a partir de abril de 2026 para todos os trabalhadores que atingirem a sua pontuação.

Este incentivo surge para diminuir outra injustiça histórica com os trabalhadores e trabalhadoras TAE que por motivos como da falta de pessoal, do excesso de atribuições ou dificuldades de compreensão de suas chefias não puderam se ausentar de seus postos de trabalho para qualificação formal, dedicando suas carreiras de forma integral às instituições. Essa dedicação, movida a um sacrifício pessoal, poderá ser reconhecida através do desenvolvimento de tarefas relevantes ao interesse das instituições. Além de tudo isso, poderá representar àqueles que fizerem jus uma contraprestação financeira bastante significativa equivalente ao IQ.

Cabe agora a nós TAE da FURG e IFRS, lutar para que as Comissões Internas de Supervisão (CIS) também saiam do papel de forma urgente, pois as mesmas serão um braço da CNSC nas IFES e auxiliarão o trabalho da PROGEP nas importantes tarefas que estão por vir com a implementação dos pontos contidos nos acordos de greve.

Também serão regulamentados e feitos estudos técnicos na CNSC temas como a redução de jornada (regulamentação para as profissões que possuem lei própria e estudo para as demais), a hora ficta (que não é realidade em muitas Universidades e Institutos Federais) e a criação do plantão 12×60, impactando os HU e serviços como os de vigilância.

 

Aposentados, aposentadas e pensionistas- Os ganhos foram para todos e todas

Falando dos aposentados e pensionistas é sempre importante ressaltar que todas as medidas financeiras referentes a reajustes se aplicam a eles. Assim, as reposições inflacionárias, a mudança nas correlações dos cargos e STEPS os afetam, assim como o modelo de RSC, apurado por critérios ainda na ativa dos aposentados e instituidores de pensão. O aumento do auxílio saúde também se aplica a eles, sendo os reajustes do auxílio alimentação e creche aplicáveis apenas aos ativos. Pauta de todas as greves desde a implementação do PCCTAE o reenquadramento dos aposentados prejudicados na transposição do regime anterior para o novo plano de carreira na implementação da Lei 11.091/2005 fez parte do acordo, reparando prejuízos a colegas que já duram duas décadas.

 

Orçamentos das IFES- Uma pauta importante da greve de 2024

No que toca ao tema orçamentário das IFES, ainda antes do final da greve o governo convocou reitores e dirigentes da ANDIFES e CONIF, para apresentar a recomposição orçamentária de custeio e capital, além da inserção da Educação no Programa de Aceleração do Crescimento, com verbas para a consolidação dos campi existentes e criação de novos, totalizando R$ 9.5 bi. Ainda não é possível garantir o orçamento total para retomada dos patamares de quase 10 anos atrás, mas é uma luz capaz de possibilitar aos gestores planejar de forma um pouco mais tranquila o encerramento do ano de 2024 e os dois próximos anos.

 

Retornando ao inicio…. Os reais ganhos para a categoria

Diante de todo este cenário cabe voltar ao exercício iniciado anteriormente e destacar que fazendo uma comparação aos acordos de greve anteriores a carreira TAE recebeu uma reposição das perdas inflacionárias maior, STEP em dobro, aumento dos benefícios muito superior, além de uma diminuição significativa nas distâncias internas entre os cargos.

O orçamento de greve empregado diretamente no PCCTAE saltou de R$ 1.8 bi no início da greve para cerca de R$ 6 bi com a assinatura do acordo, ainda sem levar em consideração a criação do RSC, final da correlação indireta e implementação da direta no IQ, reenquadramento de aposentados e ingresso dos trabalhadores que ainda não faziam parte do PCCTAE, o que pode por estudos preliminares chegar a mais de R$ 8 bi.

Considerando todos estes pontos não há como não concluir que o processo de greve não foi exitoso na tarefa de tensionar o governo em atender ao menos parcialmente as pautas da categoria. A vitória dos TAE e dos trabalhadores da educação foi proporcional a sua capacidade de mobilização, que pode ser dividida na mobilização interna, das forças políticas e de opinião pública.

No âmbito interno é preciso ressaltar que muitos setores importantes da Universidade não aderiram ao movimento. Na seara política a mobilização não trouxe o aporte de orçamento distinto das fontes do governo. Já com relação a opinião pública, embora a simpatia inicial, sempre é importante frisar que um processo negocial longo causa desgaste exposto através dos meios e veículos tradicionais de comunicação e da população em geral que cobra o retorno das aulas, lembrando os possíveis prejuízos aos estudantes, mas que nunca levam em consideração que o maior prejuízo aos acadêmicos está na falta de infraestrutura, condições mínimas para desenvolvimento de suas pesquisas e políticas que assegurem suas permanências na Universidade.

Por fim, nunca é tarde relembrar que a categoria iniciou a greve dividida, fruto de um processo interno de disputa política no âmbito da FASUBRA, refletindo ao longo de toda greve na tensão existente dentro do Comando Nacional de Greve e sua condução muitas vezes contrária ao interesse das bases. Antes mesmo do início da greve a divisão ficou evidente por ocasião da Plenária que deu origem à proposta inicial da categoria e que teve a aprovação baseada em uma votação de delegados com posicionamentos diferentes dos votos recebidos em suas entidades de base.

Foi uma linda e difícil caminhada que rendeu frutos à categoria, mas que está muito longe do fim. Diversos passos importantes serão dados nos próximos meses até o cumprimento total do acordo de greve e é importante que permaneçamos atentos e vigilantes sem jamais baixar nossas guardas porque a luta jamais termina.

 
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Categoria define que RSC seguirá modelo baseado na titulação

A FASUBRA Sindical informou que a maioria dos Técnicos Administrativos em Educação, através dos seus sindicatos de base, definiu que o modelo a ser adotado de RSC – Reconhecimento de Saberes e Competências será o “Modelo baseado na titulação”. Dos 50 sindicatos que compõem a federação, 30 votaram através de assembleias neste modelo. Outros 08 sindicatos, votaram em outro modelo “Modelo não baseado na titulação”. Outros 08 não se posicionaram e 04 não deram retorno sobre o tema.

Na primeira reunião da CNSC após a assinatura do Acordo de Greve 2024, ocorrida nos dias 16 e 17 de julho, foi informado ao MEC a decisão da categoria. Segundo relato da CNSC/FASUBRA foi garantido no projeto de lei a criação do RSC para todos os servidores do PCCTAE.

 

Outras informações podem ser acessadas no site do sindicato, no endereço eletrônico: www.aptafurg.org.br

 
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Conselho Universitário da FURG aprovada normas para a Pesquisa de Opinião para a escolha de Reitor e Vice-reitor

O Conselho Universitário da FURG definiu na reunião do último dia 2 de agosto a resolução de nº 31, que dispõe sobre as normas para a pesquisa de opinião junto à Comunidade Universitária para identificação das preferências em relação à escolha de Reitor e Vice-reitor para a gestão 2025-2029.

 

As inscrições das chapas acontecerão nos dias 17 a 18 de agosto, com o período para campanha entre 20 de agosto a 17 de setembro. A pesquisa acontecerá no dia 18 de setembro.

Podem participar da pesquisa docente, técnico-administrativo em educação e discente. A pesquisa acontecerá por meio do voto direto, secreto e facultativo, a ser registrado em sistema eletrônico.

A votação será de forma online e ocorrerá das 8h às 23h, do dia 18 de setembro. O processo será acompanhado pela Comissão Especial e pela Comissão Técnica, a fim de verificar a integridade do processo.

A apuração dos votos será feita pelas comissões e acontecerá logo após o término da votação.

Lembrando que na FURG o peso do voto é o mesmo para todos os segmentos, um terço para cada quadro: docente, técnicos-administrativos em educação e discentes. Em caso de empate, o critério empregado é o tempo de serviço, sendo eleito neste caso o candidato à Reitor com mais tempo de serviço na FURG.

 
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Técnico Mozart Tavares Martins Filho receberá título de Doutor Honoris Causa

O Conselho Universitário da FURG aprovou por unanimidade a indicação do economista Mozart Tavares Martins Filho para a concessão do título honorífico de Doutor Honoris Causa, por meio da resolução Consun/FURG, nº 30 de 2 de agosto de 2024.

Segundo o Regimento da Universidade o título é concedido para distinguir pessoas que tenham contribuído significativamente para o progresso e desenvolvimento da Universidade, região ou país, ou que tenham se destacado em benefício da educação, da ciência, das artes ou da cultura em geral.

A titulação acontecerá durante a Assembleia Universitária 2024, que que comemora o aniversário de 55 anos da FURG.

A APTAFURG parabeniza o colega Mozart Tavares Martins Filho pelo título concedido e o reconhecimento pelo trabalho e dedicação pela nossa Universidade.